Ensaio clínico: Importância da abstinência de consumo de álcool para evitar a recorrência da fibrilação auricular
Voskoboinik et al. N Engl J Med 2020; 382:20-28
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
UTILIZAÇÃO DE NOACS EM DOENTES IDOSOS, FRÁGEIS OU COM RISCO DE QUEDAS
#noacs
#cardiovascular
18/05/2021
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
NOACS EM DOENTES COM EXTREMO DE PESO
#cardiovascular
#noacs
18/05/2021
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
UTILIZAÇÃO DE NOACS EM DOENTES COM TROMBOCITOPENIA
#trombocitopenia
18/05/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico STRENGTH (Nicholls S et al. JAMA 2020)
SERÁ QUE OS ÓMEGA-3 REDUZEM O RISCO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES: CIÊNCIA OU PSEUDOCIÊNCIA?
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06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico TIPS (Salim Yusuf et al NEJM 2020)
UTILIZAÇÃO DA POLYPILL PARA PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR: FACTO OU ILUSÃO?
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06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico SAMSON (Wood F et al. N Engl J Med 2020)
EFEITOS LATERAIS DAS ESTATINAS – A IMPORTÂNCIA DO “EFEITO NOCEBO”
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06/01/2021
Artigo em análise: Meta-análise Aspirina em Prevenção Primária (Abdelaziz et al. JACC 2019)
ASPIRINA EM PREVENÇÃO PRIMÁRIA – “PRIMUM NON NOCERE”?
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06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico RIVER (Guimaraes et al. N Engl Med 2020)
É SEGURO UTILIZAR NOACS EM DOENTES COM PRÓTESES BIOLÓGICAS?
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06/01/2021
Ensaio clínico LoDoCo (Nidorf S et al, N Engl J Med 2020)
SERÁ A COLQUICINA O NOVO FÁRMACO PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES
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06/01/2021
CONTEXTUALIZAÇÃO
Encontra-se bem estabelecido que o consumo excessivo de álcool se associa ao aumento da incidência de fibrilação auricular (FA) de novo e a dilatação da aurícula esquerda. A relação dose efeito parece ser linear e por cada unidade de álcool/dia há um aumento de 8% do risco de FA de novo. Contudo, não estava estabelecido se a abstinência completa de consumo de álcool pode reduzir o risco de recorrência de FA num doente com um evento arrítmico prévio.


ENSAIO CLÍNICO E RESULTADOS
Neste ensaio clínico randomizado, multicêntrico, realizado na Austrália, doentes com FA paroxística ou com FA persistente em ritmo sinusal foram randomizados para manter o consumo habitual de álcool (<10 unidades álcool por semana) ou abstinência completa de consumo de álcool.
Neste estudo, observou-se que os doentes que fizeram abstinência completa de álcool tiveram uma redução de 55% do risco de recorrência de FA e uma redução da carga total de FA nos seis meses seguintes.
Mensagem para a prática clínica:
Este estudo demonstra de forma clara que em doentes com antecedentes de fibrilação auricular e que estejam em ritmo sinusal, deve ser aconselhada uma abstinência total do consumo de álcool.
Mesmo o consumo de quantidades moderadas de álcool associa-se a um aumento do risco de recorrência de fibrilação auricular.
O artigo completo pode ser consultado em: NEJM.
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