Será que a intensidade (para além da quantidade) de exercício físico se associa a menor risco de mortalidade?
Wang et al. JAMA Intern Med 2020;e206331
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
UTILIZAÇÃO DE NOACS EM DOENTES IDOSOS, FRÁGEIS OU COM RISCO DE QUEDAS
#noacs
#cardiovascular
18/05/2021
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
NOACS EM DOENTES COM EXTREMO DE PESO
#cardiovascular
#noacs
18/05/2021
NOVO GUIA PRÁTICO 2021 DE UTILIZAÇÃO DE NOACs:
UTILIZAÇÃO DE NOACS EM DOENTES COM TROMBOCITOPENIA
#trombocitopenia
18/05/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico STRENGTH (Nicholls S et al. JAMA 2020)
SERÁ QUE OS ÓMEGA-3 REDUZEM O RISCO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES: CIÊNCIA OU PSEUDOCIÊNCIA?
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico TIPS (Salim Yusuf et al NEJM 2020)
UTILIZAÇÃO DA POLYPILL PARA PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR: FACTO OU ILUSÃO?
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico SAMSON (Wood F et al. N Engl J Med 2020)
EFEITOS LATERAIS DAS ESTATINAS – A IMPORTÂNCIA DO “EFEITO NOCEBO”
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
Artigo em análise: Meta-análise Aspirina em Prevenção Primária (Abdelaziz et al. JACC 2019)
ASPIRINA EM PREVENÇÃO PRIMÁRIA – “PRIMUM NON NOCERE”?
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
Artigo em análise: Ensaio clínico RIVER (Guimaraes et al. N Engl Med 2020)
É SEGURO UTILIZAR NOACS EM DOENTES COM PRÓTESES BIOLÓGICAS?
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
Ensaio clínico LoDoCo (Nidorf S et al, N Engl J Med 2020)
SERÁ A COLQUICINA O NOVO FÁRMACO PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES
#cardiovascular
#inovacao
06/01/2021
CONTEXTUALIZAÇÃO
Múltiplos estudos mostraram que a prática regular de exercício físico reduz em cerca de 20-30% a mortalidade total e a mortalidade cardiovascular.
Contudo, falta ainda esclarecer qual a dose, intensidade e duração ideal de exercício físico. As últimas recomendações de 2020 da Organização Mundial de Saúde recomendam a prática de 150-300 min por semana de exercício de moderada intensidade ou a prática de 75-150 min por semana de exercício de elevada intensidade.


ENSAIO CLÍNICO E RESULTADOS
Este estudo pretendeu avaliar se a prática de exercício vigoroso versus a prática de exercício físico de intensidade moderada, se poderia associar a uma redução da mortalidade. Para isso os autores recolheram dados de uma grande coorte de 403.681 indivíduos dos EUA, que foram seguidos ao longo de cerca de 10 anos, pertencentes a uma população representativa da realidade americana proveniente de uma coorte do US Centers for Disease Control and Prevention.
Neste estudo, os autores mostraram que, para a mesma quantidade de exercício físico total, aqueles que praticavam exercício físico de elevada intensidade tinham uma maior redução da mortalidade total, comparativamente com aqueles que praticava apenas exercício de moderada ou baixa intensidade.
Mensagem para a prática clínica:
Em resumo, este estudo é mais um dado que traz uma mensagem importante para transmitir aos doentes e à sociedade.
Apesar de a maioria dos benefícios para a saúde poderem ser conseguidos com a prática de exercício de moderada intensidade (neste caso está recomendada a prática de 150-300 minutos de exercício de moderada intensidade por semana) a evidência atual sugere que, se em vez de exercício de intensidade moderada, praticarmos exercício de elevada intensidade poderemos ter um benefício adicional conferindo uma maior redução da mortalidade.
Os resultados foram publicados em JAMA.
Para uma discussão detalhada das implicações do artigo pode consultar este artigo este artigo.
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